Entrevista: Bryan Yoneda, ex-aluno da Mauá

Os alunos da Mauá encontram nos cursos de graduação oferecidos pela Instituição diversas oportunidades para se tornarem excelentes profissionais. Aqueles que conseguem aproveitar todo o conhecimento adquirido sempre se destacam na vida profissional.

Bryan Yoneda foi um desses alunos que se dedicou ao máximo para conseguir se formar da melhor maneira possível. Ele formou-se em 2010, em Engenharia de Alimentos. Após um estágio e um intercâmbio, Bryan participou do programa “O Aprendiz”, da Rede Record. Depois dessa experiência, ele atuou como trainee do Grupo Bimbo, sendo atualmente Analista de Processos e Info Gerenciais Sênior da Agrega Intelligent Procurement.

Confira a entrevista que fizemos com ele e inspire-se!

Blog da Mauá – Como foi o seu período de estudo na Mauá?

Bryan Yoneda – Foi uma época muito boa. Primeiro porque a vida na faculdade é prazerosa pelas amizades, pelo dia a dia. Morei em uma república e estudava muito nos feriados, enquanto alguns amigos iam se divertir. Mas tenho saudade desses momentos, pois essa dedicação aos estudos é algo muito valioso. Hoje, como profissional, não encontro tempo hábil para focar nisso, quando ao mesmo tempo, temos que nos manter sempre atualizados de tudo.

Blog da Mauá – Quando você optou pelo curso de Engenharia de Alimentos?

Bryan Yoneda – Eu sempre quis fazer Engenharia, desde o Ensino Médio.  A área de Alimentos me veio por aptidão. A Engenharia é um curso que recomendo a todos. É muito difícil e trabalhoso, mas vale a pena! Somos muito valorizados no mercado!

Blog da Mauá – A Mauá contribuiu para o profissional que você é hoje?

Bryan Yoneda – A Mauá me deu uma base incrível para as situações profissionais, principalmente no jeito de pensar, no modo sistêmico como as coisas funcionam e a velocidade de raciocínio. Hoje, o mercado está muito competitivo e esses atributos são muito importantes para se diferenciar. Soma-se a isso todo o conteúdo em sala de aula, a vivência em laboratório e a prática. Tudo na vida é assim, precisamos sempre de uma base bem estruturada e estável para alcançarmos o topo.

Blog da Mauá – O seu trabalho de conclusão de curso apresentado na Eureka foi o “Desenvolvimento de uma sobremesa láctea tipo smoothie fonte de fibras”. Você acredita que o desenvolvimento desse projeto foi uma porta de entrada para o mercado de trabalho?

Bryan Yoneda – Como eu segui uma área que não é P&D, nem Qualidade, o que valeu mesmo dessa experiência foi o espírito de dono do negócio. Temos somente um ano para desenvolver um produto ou serviço, que atenda às necessidades do mercado, sendo inovador e usando ferramentas que tivemos na faculdade. Dedicação, organização e trabalho em equipe são primordiais para atingirmos resultados incríveis, e o projeto de TCC nos expõe a isso.

Blog da Mauá – Durante a graduação, você fez estágios, iniciação científica ou participou de atividades extracurriculares? Como essas experiências ajudaram na sua formação?

Bryan Yoneda – Dependendo do que se quer seguir na carreira, o estágio é a melhor maneira de conhecer o mercado. Fiz estágio numa empresa em que fui exposto a diversas situações e no qual consegui reconhecer o que queria ou não para minha carreira. É uma etapa muito importante, que ajuda a definir caminhos que queremos seguir como profissional. O estágio é uma porta aberta que as empresas têm de mostrar o mercado e, ao mesmo tempo, do estagiário mostrar a sua capacidade. Aproveitem esse momento. Testem a si mesmos e a empresa também. Se ela não der suporte nesse momento, na frente será mais difícil. Ah, e se tiverem a oportunidade, façam intercâmbio. Viver em outro país, além de aprimorar o domínio de uma língua estrangeira, ajuda muito no crescimento pessoal. Vale muito a pena!

Blog da Mauá – Depois de formado na Mauá, em 2010, como Engenheiro de Alimentos, como seguiu sua trajetória, antes do programa O Aprendiz?

Bryan Yoneda – No penúltimo ano comecei a estagiar e fui efetivado seis meses depois. Segui na mesma empresa até me formar, quando decidi fazer um intercâmbio no Canadá, por nove meses. Fui pela necessidade de melhorar meu inglês, pois tinha como meta futura ser trainee. E foi uma experiência incrível, conheci muita gente e convivi com situações diferentes o tempo todo.

Blog da Mauá – Como foi participar do programa O Aprendiz? Como você chegou lá e quais as experiências obtidas?

Bryan Yoneda – Antes de voltar ao Brasil, comecei a olhar como estavam os processos seletivos de trainee e por acaso vi que o processo de inscrição do programa “O Aprendiz” estava aberto. Não tinha nada a perder e me inscrevi. Logo que voltei, em junho de 2011, entraram em contato comigo para seguir no processo. Foi como um processo de empresa, com dinâmica de grupo, entrevistas e por fim um teste de câmera, o que não acontecem em um processo normal.

Lá dentro é muito parecido com o que temos no dia a dia, só que muito potencializado. É uma pressão diferente, pois convivemos em confinamento com convivência forçada, quase sem contato com o mundo. As tarefas exigem muita disciplina, foco no resultado e fazer muito com pouco, ou quase nada. Postura e entrega são muito importantes. Porém, como estão todos competindo por um prêmio, deve-se encarar mesmo com uma competição e não como o mundo corporativo, em que há uma hierarquia bem definida. A posição de líder, e não de chefe, é muito valorizada e importante. Quando se ganha, é a equipe e quando se perde, é o líder. Não tem jeito.

Blog da Mauá – Depois da sua participação no programa, como você voltou para o mercado de trabalho?

Bryan Yoneda – Logo que deixei o programa, fui me informar do andamento dos processos de trainee. Muitos já estavam numa etapa avançada e avancei na maioria dos que consegui participar. Passei na Bimbo do Brasil (multinacional com marcas no Brasil como Pullman, Nutrella, Plus Vita, Ana Maria), em novembro. Durante o processo de trainee fiz diversos cursos, como de Gestão de Projetos, Sensibilidade a Mudança, Gestão de Risco, todos ministrados internamente pela empresa.

Um processo de trainee é muito bom para o crescimento profissional, exposição e senso de dono do negócio, pois há sempre uma gestão de projeto, que tem data para início e fim, sendo apresentado para todo o board de diretores. Pode-se considerar uma extensão do desafio do TCC, só que no mundo corporativo.

Blog da Mauá – Hoje, como você se sente em relação a sua carreira?

Bryan Yoneda – Estou muito satisfeito em relação a minha carreira, pois estou trabalhando na área que quero (Supply Chain), em uma empresa muito importante (Agrega – Joint Venture da Ambev e Souza Cruz). Estou sempre buscando aprimoramento e competitividade, fazendo cursos (Green Belt, Espanhol) e iniciando uma Pós-graduação em Gestão de Projetos.

O ponto vital de tudo isso é estar sempre se atualizando. Vivemos em um mundo muito competitivo, mas tudo isso só fica possível quando temos em mente o que queremos. Saímos da faculdade muitas vezes perdidos, sem saber o que fazer. Realmente não é fácil.

Blog da Mauá – Se puder, dê algumas dicas para os alunos da Mauá sobre  carreira e experiências.

Bryan Yoneda – A Engenharia e a Mauá vão exigir muito de vocês, mas quando queremos algo, conseguimos. E sem desafios não tem graça. Vale muito a pena hoje, olhar para trás e saber que vivi tudo isso na faculdade. Não desistam se realmente querem isso! Contei aqui a minha perspectiva e minhas experiências, mas tenham em mente que conseguimos aquilo que buscamos. Tenham foco no que querem e façam sempre bem feito o que fizerem.

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