Os 10 acidentes não fatais
mais impressionantes da Fórmula 1

F1 Fórmula 1 acidentes não fatais

Acidentes são inevitáveis em esportes que envolvem alta velocidade. Alguns terminam em tragédia e outros apenas adicionam adrenalina e emoção aos fãs do esporte, com carros sendo destruídos sem causar grandes danos à integridade física dos pilotos. Confira abaixo uma seleção dos 10 acidentes não fatais mais impressionantes da F1 (vale ressaltar que todos os pilotos a seguir voltaram a correr):


1. Na reta final do Grand Prix da Itália, em 1993, Christian Fittipaldi realizou uma proeza. Na tentativa desesperada de ultrapassar o piloto à sua frente, ele acabou tocando o veículo do adversário, fazendo com que seu próprio carro fosse lançado ao ar num giro 360°. Ele retornou ao chão, recuperou o controle e ainda cruzou a linha de chegada em oitavo lugar.


2. Na véspera da morte de Ayrton Senna, em 1994, outro piloto brasileiro sofreu um acidente impressionante: Rubens Barrichello voou numa curva durante a classificatória do GP de San Marino, chocando-se contra a barreira de pneus a 225km/h. Ele ficou inconsciente, deixando todos que assistiam muito preocupados. Não teve condições para correr o Grand Prix de San Marino no dia seguinte, mas pôde retornar no Grand Prix que o sucedeu, no México.


3. A curva Tamburello (GP de San Marino), cinco anos antes do acidente fatal de Ayrton Senna, presenciou um incêndio assustador. Gerhard Berger perdeu o controle do carro, saindo da pista e batendo no muro. Em instantes seu carro virou uma tocha! Graças à rápida atuação dos bombeiros e a uma tecnologia que injeta ar puro no capacete dos pilotos quando há fogo, Berger sofreu queimaduras apenas em suas mãos, perdendo uma única corrida antes de retornar às pistas.


4. Em 2007, no Grand Prix do Canadá, o piloto Robert Kubica deixou todos os espectadores pasmos, acreditando ser impossível sobreviver ao que presenciavam: seu carro colidiu contra o muro a 300 km/h, deixando seu veículo todo destruído, parecendo uma canoa. A força-g do impacto chegou a 75 g, bem além do que o corpo humano é capaz de absorver. Contra todas as probabilidades, Kubica não se feriu e perdeu apenas uma corrida!


5. Ralf Schumacher resolveu acabar com a diversão de todo mundo no GP de Melbourne, na Austrália, em 2002. Logo na largada ele montou na traseira do carro de Rubens Barrichello, levantando voo em direção aos pneus e deixando a maior algazarra para trás: oito pilotos acabaram participando do caos.


6. Em 2002 Ralf Schumacher foi um estraga prazeres quando prejudicou sete colegas, mas em 1998, David Coulthard havia feito pior: na pista molhada do GP da Bélgica, ainda na primeira volta, ele conseguiu tirar metade dos corredores da competição. Após perder o controle de seu carro ele bateu no muro e acabou causando um acidente coletivo envolvendo mais 12 veículos. A corrida precisou ser reiniciada. Entretanto, Coulthard não parou por aí: na 24.ª volta ele deveria ter dado passagem para Michael Schumacher, freando e saindo do meio da pista, mas ele apenas freou e, por causa da nuvem de água saindo dos seus pneus, Schumacher acabou acertando sua traseira, perdendo uma de suas rodas dianteiras. Ao final da corrida, Schumacher ficou nervoso e ainda foi tirar satisfações com Coulthard.


7. A maior parte das corridas em Mônaco termina com alguma batida, porque a pista é apertada e possui pouco acostamento. Em 1985, Nelson Piquet e Ricardo Patrese colidiram após uma imprudente tentativa de ultrapassagem de Piquet, destruindo e incendiando seus carros. Alguns espectadores acharam que haveria uma discussão quando Patrese saiu correndo de seu carro em chamas na direção de Piquet, mas ele tinha ido apenas verificar se o colega estava bem. Tudo terminou com um amigável aperto de mão.


8. Esse aconteceu no Brasil, em 1994. Quando Irvine e Verstappen se aproximaram de Bernard, ambos tentaram ultrapassar. Irvine acabou empurrando Verstappen para fora da pista e, ao tentar voltar, ele perdeu o controle do carro e bateu em Bernard. Seu carro começou a voar, atingindo os dois colegas, Irvine e Bernard, e ainda cutucando o azarado Martin Brundle, que estava um pouco a frente deles. A história terminou com quatro carros acidentados, com Verstappen “aterrisando” seu carro e indo parar na grama, mas todos passando bem.


9. Esta é uma das mais assustadoras e históricas imagens da Fórmula Um: após abastecer o carro de Jos Verstappen, no GP da Alemanha em 1994, sua equipe deixou espirrar combustível ao remover a mangueira do carro, transformando o veículo numa grande fogueira. Apesar da cena impressionante, Verstappen emergiu desse inferno com apenas uma queimadura no nariz.

10. Faz sentido quando um carro colide e se despedaça, mas com o piloto Sebastien Buemi, bastou pisar nos freios. No GP da China, há poucos meses, ele se tornou um mero passageiro quando a suspensão dianteira, de ambos os lados, falhou durante uma curva na China, deixando seu carro sem nenhuma das rodas dianteiras.

Gostou? O que mais impressiona nos vídeos é o fato de que os carros são destruídos, mas os pilotos escapam com vida. Você pode ajudar a criar carros mais seguros e com melhor desempenho, seja para a Fórmula Um ou mesmo para o uso cotidiano: conheça os cursos de Engenharia Mecânica e Design do Produto da Mauá!

14 Replies to “Os 10 acidentes não fatais
mais impressionantes da Fórmula 1”

  1. Lmebrando que o Christian fittipaldi não estava desesperado, a culpa do acidente não foi dele o piloto da frente e seu companheiro de equipe tirou o pé ja para ter um acidente, o christiam saiu da equipe depois desse ocorrido!

  2. Muito bom o post! Realmente é impressionante a segurança de um carro de F1. Interessante perceber também que os pneus usados como amortecimento no último vídeos estão como novos! Achei que era tudo pneu velho, mas aqueles ali estão melhores que os do meu carro, heehehehe.

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