Concurso de design de produto da MABE aproxima estudantes do mercado

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Os alunos da Mauá já estão acostumados com desafios. Mas dessa vez, eles tiveram que ir além. Com o objetivo de estimular os futuros designers a procurarem ainda mais desafios, a MABE e o Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia realizaram o concurso MABE de design. Os estudantes do curso de Design de Produto tiveram que criar um produto que, além de bonito, fosse funcional e viável, podendo ser lançado no mercado. Assim, a empresa conseguiu novas idéias da próxima geração de profissionais formada no nosso campus. Já os alunos, que projetaram seus trabalhos seguindo as recomendações da MABE e com o auxílio dos professores da Mauá, viram como é toda rotina profissional para chegar ao melhor produto.

“Cada aluno tem um potencial diferente e tento fazer com que interajam entre si e rendam o seu melhor”, exaltou o professor da Mauá e consultor da MABE Marcos Batista, considerado por muitos estudantes como fundamental para o sucesso do concurso. A primeira colocação ficou com os alunos Murilo Gonçalves e Guilherme Carvalho, seguidos de Diego Ascangni e seu xará Diego Alfaro. Silton Paternezi, o único dos vencedores a trabalhar sozinho, ficou com o terceiro lugar e contagiou a todos com sua alegria. A dupla Bruno de Oliveira e Nathalia Fernandes recebeu a menção honrosa pela quarta colocação.

“Tentamos fazer projetos inovadores, mas só de podermos criar já vale muito. É muito bom ver o nosso protótipo concretizado”, explicou o campeão Guilherme. Ele e seu colega Guilherme ganharam um netbook cada enquanto os demais vencedores receberam iPods, na premiação que aconteceu na terça-feira (15/12).

Para Marco Correa, diretor de Marketing da MABE, o mérito da dupla campeã foi atingir as notas máximas entre critérios avaliados pelos jurados como conceito, pesquisa e desenvolvimento. “No caso do Silton, que ficou em terceiro lugar, a estruturação e o acabamento de sua apresentação foram muito boas. Ele fez uma segmentação de mercado excelente, além de ter feito tudo sozinho. Os ‘Diegos’ usaram algumas features internas que têm muito a ver com o que o mercado deve indicar”.

Se a noite foi de orgulho para os profissionais da MABE e alunos, uma pessoa deve ter sentido o mesmo em dobro. Sergei Epof é gerente de produto da empresa e ex-aluno da Mauá. Ele destacou o contato com o mercado profissional como um exemplo da evolução do Instituto Mauá de Tecnologia.

Da mesma forma pensa Leonardo Capelas Romeu, um dos responsáveis pelo concurso. “A gente tentou dar subsídios para eles entenderem a realidade do mercado. Organizamos palestras e visitas. O resultado foi que tivemos muitos trabalhos que não foram apenas ousados, mas factíveis e que poderiam perfeitamente ser lançados”, avaliou.

“O grande legado é ter a oportunidade de trabalhar em um projeto real, ainda na faculdade. Normalmente os estudantes fazem trabalhos baseados em situações fictícias, mas esse não é o caso. Tudo combina com a proposta da Mauá de ajudar a empresa a se tornar escola”, destaca a professora e coordenadora do curso de design de produtos, Cláudia Alquezar Facca.

E para quem acha que já foi muito, pode esperar. Para o próximo ano, o professor Marcos promete vôos ainda maiores: “No próximo concurso queremos trabalhar mais o processo de fabricação, de viabilidade do projeto. E depois lançá-lo no mercado!”, afirmou.

Será que os alunos aguentam a espera até 2010?

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