Desde o lançamento do Chat GPT, desenvolvido pela OpenAI, muita coisa tem mudado e você precisa entender os impactos.
Lançado no fim de 2022, o Chat GPT é um algoritmo baseado em Inteligência Artificial que promete revolucionar a maneira como pesquisamos e executamos algumas tarefas, das mais básicas, como desenvolver um texto para um determinado convite, às mais complexas, como gerar um código de programação.
O Chat GPT, “Generative Pre-Trained Transformer”, utiliza Machine Learning, permitindo ao usuário criar diálogos virtuais. Com base na rede neural Transformer, foi desenvolvido para gerar textos assertivos e extremamente personalizados, com o cruzamento de informações coletados na internet. Ele tem a capacidade de transformar as querys (perguntas dos usuários) em respostas detalhadas e objetivas.
“Trata-se de uma arquitetura de rede neural profunda, criada inicialmente pelo Google, chamada Transformers. A OpenAI desenvolveu esse modelo, treinando-o com todo o conteúdo disponível da internet, de livros digitalizados, de Twitter, ou seja, tudo que é dado escrito que esteja disponível. Quando queremos fazer uma busca no Google, começamos a digitar algo e aparecem várias possibilidades para completar a frase. Isso é feito tendo por base as frases já digitadas. Agora, de uma maneira um pouco mais complexa, com todo o conteúdo escrito disponível, pode-se completar frases, responder a perguntas de acordo com um estilo”, explica Carlos Menezes, mestre e professor de Inteligência Artificial nos cursos de tecnologia do Instituto Mauá de Tecnologia.
O que vem por aí
Este mês (16 de março de 2023), a Microsoft anunciou a integração do GPT-4 aos seus produtos Office 365. O seu assistente, chamado Copilot, estará presente em seus principais aplicativos: Excel, Outlook, PowertPoint e Word.
A partir desse lançamento, será necessário apenas um simples e objetivo pedido para formatar textos no Word para os padrões desejados, como, por exemplo, ABNT; criar uma apresentação detalhada e personalizada no PowerPoint com apenas um texto básico digitado no Word; já no Excel, será possível transformar uma simples planilha em gráficos e tabelas inteligentes, facilitando, de forma exponencial, a análise e interpretação de dados.
Eles ainda reformularão o mecanismo de busca no Bing e seu navegador Edge, que passará a ser alimentado por Inteligência Artificial.
E o avanço é real e inimaginável: outras grandes empresas, como Meta, Snapchat e Google, estão investindo: a primeira está criando um time para desenvolver produtos de alto nível utilizando AI; o Snapchat, por meio de sua ferramenta My AI, promete criar conversas mais humanizadas; o Google, por sua vez, criou o chatbot Bard, para competir com o Chat GPT.
Oportunidades com o avanço da IA
A partir de agora, é crescente a demanda por profissionais com conhecimento em Inteligência Artificial, que trabalharão na otimização dessas ferramentas, na curadoria das informações, como o combate às fake news e validação das informações. Por isso, investir em cursos no ramo pode ser uma boa pedida para quem quer surfar nesta onda e se especializar na área.
“Acredito, portanto, que essa e outras ferramentas similares que vão surgir representarão uma pequena revolução na maneira de fazer as coisas, da mesma forma que ocorria quando surgiram os buscadores como o Google. Hoje, talvez, nos perguntemos: ‘Como fazíamos pesquisas sem ferramentas de busca?’ Amanhã, poderemos perguntar algo assim: ‘Como trabalhávamos sem essas novas ferramentas de IA?’ A tendência é de que elas aumentem muito a produtividade de muitos trabalhadores, desde programadores até escritores”, conclui o professor Menezes.
E você, como acha que a Inteligência Artificial ainda poderá contribuir em nosso cotidiano? Deixe o seu comentário!
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O copilot com certeza revolucionara o mercado dos escritores e jornalistas, não acho que vão substituir profissionais porque em toda revolução industrial isso foi dito.
A inteligência artificial está em constante evolução, do jeito que as coisas estão como será daqui a alguns anos? Apesar de suas capacidades impressionantes, ainda há muitos desafios a serem enfrentados, como a transparência e ética no uso dessas tecnologias.