Copa do Mundo Rússia 2018 | Tecnologia nos estádios

Faltam 9 dias para o início da Copa do Mundo 2018, na Rússia!

No País de fanáticos por futebol, o evento torna-se um dos mais aguardados na história! Por isso, neste mês o BLOG da Mauá trará conteúdo para mostrar os seus preparativos e bastidores. Fique ligado!

 

Eletrônica Embarcada na Copa do Mundo

Como controlar acesso e garantir a segurança das milhares de pessoas que participam desse tipo de evento?

Hoje nós conversamos com o prof. Dr. João Carlos Lopes Fernandes, grande conhecedor das áreas de Engenharia de Computação, Engenharia Elétrica e Engenharia Eletrônica, sobre o que esperar no evento quanto à segurança e tecnologia da informação. Confira o nosso bate-papo. 😉

 

BLOG da Mauá – O que pode ser monitorado nesses ambientes de alta circulação, como os estádios?

Prof. João Carlos – A área de segurança para ambientes com grande movimentação de pessoas tem evoluído muito nos últimos anos. O acompanhamento visual de praticamente tudo o que ocorre nestes ambientes já é possível, visto que os equipamentos conseguem identificar em tempo real informações importantes e até mesmo ações suspeitas. Além da análise das placas de carros no estacionamento (já existem sistemas de vigilância que têm a capacidade de identificar veículos roubados e avisar às autoridades), esses sistemas também identificam objetos abandonados que podem apresentar risco, como explosivos deixados em ambientes de alta circulação de pessoas, por exemplo.

Outro detalhe importante dessas câmaras é a identificação facial das pessoas que provocam brigas em estádios e até mesmo são procurados pela polícia, com encaminhamento das imagens para os órgãos responsáveis. A tecnologia para realizar tudo isso chama-se “IP” (muito parecido com acesso à Internet), que utiliza infraestrutura de redes para comunicação desses equipamentos e tem a capacidade de trafegar dados, voz e vídeo utilizando fibra óptica, cabeamento metálico de rede ou radiofrequência (redes sem fio). Para que tudo isso seja possível, existe a integração de softwares de análise de vídeo em tempo real com as câmaras de alta definição que realiza a captura das imagens.

Toda essa tecnologia que auxilia a segurança fora dos gramados, também pode ser utilizada dentro do campo de futebol, sob o nome vídeo-arbitragem VAR (sigla em inglês de video assistant referee ou árbitro assistente de vídeo. Já é utilizada uma técnica parecida em alguns campeonatos de vôlei, com o nome de “desafio”, entretanto os técnicos de futebol não podem, durante um jogo, solicitar um desafio e pedir a utilização do VAR.

 

BLOG da Mauá – Como funcionam os sistemas de monitoramento em estádios?

Prof. João Carlos – O VAR é um sistema já utilizado em alguns estádios da Europa e será um forte aliado na Copa da Rússia (2018). Ele possui um conjunto de câmeras de captura com alta resolução e velocidade espalhadas pelo campo: as câmaras transmitem as imagens para uma sala que fica isolada do campo, onde assistentes de vídeo (pessoas) podem rever as jogadas.

Pelas regras atuais apenas quatro tipos de lances podem ser revistos: Gols, Pênaltis, Cartões Vermelhos e Erro de Identidade de Jogadores nas punições. Essa assistência poderá ocorrer a pedido do próprio árbitro da partida em caso de dúvidas em uma das jogadas ou no caso dos assistentes observarem um lance duvidoso, por meio de comunicação com o árbitro da partida por meio de fone de ouvido sem fio.

 

BLOG da Mauá – Quais são as tendências na eletrônica embarcada para as próximas edições da Copa?

Prof. João Carlos – As tendências para o futuro dos esportes estão relacionadas à Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês Internet of Things), uma tecnologia que promete conexão entre objetos do cotidiano, como óculos, relógios e até mesmo roupas. Segundo vários estudos, essa tecnologia pode auxiliar os indivíduos ‘fitness’, pois atletas profissionais necessitam coletar e a analisar dados clínicos e fisiológicos fundamentais para traçar metas e entender como melhorar os seus resultados de forma online (tempo real).  Como exemplo, os nadadores atravessam piscinas em velocidades cada vez maiores, buscam sempre novos recordes e até os lances em uma partida vôlei podem ser melhorados com o auxílio da mensuração dos dados capturados por sensores e analisados. Estas soluções podem ser utilizadas em dispositivos embarcados e servirão para guiar a evolução dos atletas.

 

Tem alguma dúvida sobre o tema? Deixe aqui embaixo o seu comentário e conte conosco para esclarecê-la. 😉

 

Nós somos todos um: VAI BRASIL!

 

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