A Mauá oferece atividades de competição acadêmica que agregam conhecimento e experiências práticas aos alunos. Uma delas é a Mauá Racing, na qual os alunos projetam e produzem veículos para a competição Fórmula SAE Brasil, um desafio que busca difundir técnicas e conhecimentos de Engenharia entre os futuros profissionais da Engenharia da Mobilidade.
A edição de 2014 acontecerá em Piracicaba, de 17 a 19 de outubro. Anualmente, as melhores equipes da Fórmula SAE Brasil são classificadas para o mundial em Michigan, nos Estados Unidos.
Em 2013, o projeto do veículo da Mauá Racing sofreu uma evolução e conseguiu o 3.º lugar na competição do Brasil, conquistando uma vaga no mundial, que aconteceu em maio de 2014. O time da Mauá ficou em 28.º lugar entre os 127 corredores.
“Quando voltamos da competição mundial, sentimos a necessidade de buscar mais pessoas para o projeto. Entrevistamos alunos de todas as áreas de Engenharia, Design e Administração, pois trabalhamos como uma empresa, com diversos departamentos. Hoje a equipe tem 28 membros”, disse Otávio Dias, aluno e capitão do time.
A equipe desenvolveu um novo veículo para 2014, com diversas evoluções. Os principais diferenciais estão na implementação de asas (apêndices aerodinâmicos) que aumentam a estabilidade do veículo, mais a melhoria do motor que realizaram com a colaboração do Centro de Pesquisas da Mauá. “O veículo está em constante melhoria e a experiência que tivemos nos Estados Unidos contribuiu para a construção de um novo”, afirmou-nos Otávio.
Entenda como a competição funciona.
Provas Estáticas: avaliam o veículo
– análise de segurança do veículo: não gera pontos, porém é essencial. Avalia frenagem, ruído e inspeção técnica. Essa etapa pode restringir a participação na competição;
– projeto (design): exposição do veículo e de todos os seus subsistemas.
Os três melhores veículos vão para uma prova mais criteriosa, em que os juízes (profissionais da indústria) avaliam mais a fundo os projetos, seguindo duas etapas:
1) presentation – apresentação de Marketing;
2) custos – envio de relatório em que se cita o custo de cada peça do veículo, tempo de produção, formas de manuseio, entre outros. Nessa prova acontece o Real Case, desafio no qual uma peça é sorteada e os competidores devem provar que possuem autonomia para produzi-la em alta escala. Neste ano, os alunos apresentarão a suspensão do veículo.
Provas Dinâmicas: avaliam a performance do veículo
Os veículos devem submeter-se a 4 provas que necessitam de desempenho de alto nível. Os grupos que não fizerem a prova com qualidade terão as suas notas zeradas;
– aceleração: verifica-se o melhor tempo para correr de 0 a 75m. “Queremos vencer essa prova, pois o motor é um dos fortes do veículo. No ano passado, nós a completamo em 4,2 segundos, conquistando o 4.° lugar”, disse Otávio;
– skid pad: prova de raio constante que avalia a dinâmica veicular. Vence o veículo que completar a curva em menor tempo. “A inclusão da asa foi feita com foco principal nesta prova”, afirma Otávio;
– auto cross: uma volta única num circuito em que o veículo nunca andou. Obstáculos na via testarão o desempenho do veículo todo;
– enduro de resistência: é a corrida em si. São 20 voltas de 1km cada, em que se avalia a eficiência do consumo de combustível e o tempo de percurso. Há uma parada obrigatória na metade da prova, para substituição do motorista. Não é permitido abastecimento ou manutenção do veículo.
Pela experiência do grupo, quem finaliza essa prova garante a vaga entre os 10 primeiros colocados da competição, pois é a que testa com maior intensidade o desempenho do veículo.
A soma de todos esses pontos definirá os vencedores. A equipe Mauá Racing está confiante em retornar à competição mundial no próximo ano.
Nós estamos na torcida! #vaiMaua \o/
Quer saber mais sobre a Mauá Racing? Acesse >> http://goo.gl/KdbG9f
Confira o site oficial da Fórmula SAE Brasil 2014 >> http://goo.gl/0nj6We