Em junho de 2013, Carinne Nadal Rossitto começou a viver o seu sonho: participar do programa Ciência sem Fronteiras.
O destino escolhido – University of Debrecen, na Hungria, fundada em 1538, é reconhecida como a mais antiga instituição de ensino do País e hoje é alvo de muitos estudantes internacionais. “Primeiro fiz as inscrições pelo site da Capes. A escolha do País foi uma das partes mais difíceis. Então, antes de me inscrever, fiz várias pesquisas na internet e acabei-me apaixonando pela Hungria”, disse a jovem estudante.
Carinne iniciou sua experiência na Hungria por meio de um curso preparatório de inglês, de junho a agosto de 2013 e, em setembro, começou a estudar na universidade. Ao todo ficou por lá 1 ano e 2 meses, retornando ao Brasil em agosto de 2014 muito feliz e realizada. Hoje cursa a 6.ª série de Engenharia Química (noturno).
Vejam o que ela nos contou sobre essa experiência: 🙂
BLOG da Mauá – Como a Mauá a auxiliou no processo?
Carinne – A Mauá me ajudou com toda a parte burocrática, com os documentos a serem enviados e como me organizar quanto a isso. O que foi muito bom, porque, na ansiedade de viajar, a gente acaba deixando alguns detalhes importantes de lado.
BLOG da Mauá – Conte-nos como foi o seu cotidiano, as experiências vividas e o fato de estar em outro País, com diferentes costumes e culturas.
Carinne – Eu morava no alojamento estudantil da faculdade. Isso facilitou bastante, porque eu conseguia ter uma vida mais tranquila e aproveitar todas as oportunidades que a faculdade oferecia.
Minha rotina era basicamente ir às aulas no período da manhã, ao laboratório de pesquisa no período da tarde e à noite eu fazia algum esporte ou saía com os amigos.
No início, o que mais eu estranhei foi a comida: eu comia no refeitório da faculdade e na Hungria eles comem muita carne de porco – eu não tinha esse costume no Brasil. Mas, depois, me acostumei.
BLOG da Mauá – Os conhecimentos que recebeu na Mauá a ajudaram nessa fase?
Carinne – Ah, com certeza sim. Acho que tudo que apliquei nos laboratórios de pesquisa na Universidade na Hungria foram reflexo do meu aprendizado em aulas na Mauá.
BLOG da Mauá – Quais foram os aprendizados que mais a marcaram?
Carinne – Morar sozinha em outro país me proporcionou um ótimo autoconhecimento. Tornei-me mais responsável e mais confiante. Acho que não há um único aprendizado que mais tenha me marcado, mas uma série de aprendizados durante meu processo lá me proporcionaram uma vida mais independente.
O fato de ter morado em alojamento estudantil também facilitou muito o contato com estrangeiros. Fiz muitos amigos por lá e tive colegas de quarto de diferentes países e culturas. Realmente foi muito bom.
BLOG da Mauá – O que essa experiência significa para você e o que espera de seu futuro profissional?
Carinne – Significa um sonho que consegui realizar. Espero ter uma carreira em que me realize e me proporcione uma vida com oportunidade de expansão.
BLOG da Mauá – Sentiu diferença no método de ensino aplicado lá?
Carinne – Na Hungria, tínhamos aulas com, no máximo, 20 alunos por sala e a forma de cobrança era diferente comparada à da Mauá. Lá era uma cobrança mais presencial, não se exigia muito das provas, mas das aulas.
Lá aprendi uma forma diferente de ensino, mas a Mauá não deixou a desejar em nada quanto aos meus conhecimentos.
Nós ficamos muito felizes com esse depoimento! \o/
Muito sucesso, Carinne! Obrigado por compartilhar conosco a sua história que, com certeza, será fonte de inspiração para muitos alunos! 🙂
What a beautiful girl!