Mais do que formar administradores, designers e engenheiros, o Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia tem como objetivo formar profissionais com competências de gestão.
Com esse foco, há quase dez anos os professores montaram o programa da disciplina “Gestão Empreendedora”, no qual a ideia é que os alunos desenvolvam seus trabalhos de conclusão de curso pensando em um plano de negócio para montar sua própria empresa. Assim, os alunos têm a oportunidade de atrelar o seu projeto ao desenvolvimento de um produto novo ou de um protótipo.
“Essa foi uma iniciativa da Mauá, com base em escolas que são referência no mundo, como o MIT. E dessa forma, os grupos de trabalhos de conclusão de curso têm aberto cerca de quatro ou cinco empresas por ano”, conta o Professor David Penof.
Para complementar esse programa a Mauá firmou parceria com Bob Caspe, professor há muitos anos do Babson College (Boston/EUA) e fundador do IEC, International Entrepreneurship Center, uma escola estadunidense de formação de empreendedores, que mantem uma incubadora.
Com essa parceria, os professores David Penof e Marcello Nitz montaram um programa de educação empreendedora para os alunos da Mauá, com base na metodologia do IEC, com o objetivo de ensinar para os alunos tudo o que eles precisam saber para iniciar e ter o seu próprio negócio, melhorando, assim, o programa da disciplina já existente no currículo.
Apoiado pelo SEBRAE e com parceria entre a Mauá e o IEC, Bob Caspe realizou diversas palestras para os alunos, apresentando o IEC e oferecendo treinamentos para os professores e para os alunos.
Na segunda fase do programa, que acontecerá de 07 a 16 de julho, será realizado um curso intensivo em Boston/EUA, com aulas sobre empreendedorismo com o professor Bob Caspe e professores do Boston College, por meio da parceria com o IEC, além de visitas programadas ao MIT e à Harvard.
O Professor David Penof explica: “o curso acontecerá em Boston, principal centro empreendedor norte americano, assim, a Boston College vai abrigar essa fase do programa fornecendo suporte, hospedagem e professores de altíssimo nível”.
Além da imersão no conteúdo, os alunos também terão a oportunidade de apresentar seus projetos para investidores dos Estados Unidos.
Quem vai?
Uma banca de professores escolherá os 10 melhores trabalhos de conclusão de curso deste ano, nas áreas de Administração, Design e Engenharia. Até o final de maio, os interessados enviaram um formulário de business canvas para a banca, que tem até 11 de junho para escolher os 20 melhores. Em 17 de junho, esses grupos farão apresentações para os professores e os 10 que se mostrarem mais consistentes poderão escolher um aluno da equipe para o curso em Boston.
Além dos 10 alunos, a Mauá abriu a oportunidade para que mais 30 alunos pudessem fazer o curso.
Futuro do Programa
Além de oferecer aprendizado sobre gestão de negócios aos alunos, a Mauá também faz parcerias com empresas estrangeiras e nacionais para conhecerem e, quem sabe, investirem nos projetos apresentados na Eureka, exposição dos trabalhos de conclusão de curso que acontece todo ano no Campus de São Caetano do Sul.
Para o Professor David Penof, “a ideia é consolidar esse programa nos próximos anos, e futuramente, queremos que os TCCs sejam vinculados à prática de mercado, inserindo os alunos nas empresas, desenvolvendo projetos, patrocinados pelas empresas”.
Fantástica a inciativa, espero que atinja os alunos do noturno também.
Agora, ESTADUNIDENSE não existe. Um instituição desse porte não deve permitir neologismos oriundos de intolerâncias políticas, tal qual o ‘presidenta’.
Olá Paulo! Agradecemos o elogio quanto a iniciativa! =)
Quanto ao termo “estadunidense”, existe sim! 😉 Você pode conferir no site do dicionário Michaelis (http://goo.gl/OBrThX)!
Abs!