Pode ser que você não se lembre, ou pode não ser de sua época, mas, há alguns anos, o equipamento de tecnologia mais avançada de que as pessoas dispunham em casa era a televisão. Não existia telefone celular e muito menos internet. A comunicação era feita por meio do bom e velho papel.
Criada somente em 1991, a internet chegou definitivamente nas casas dos usuários somente perto dos anos 2000. Conexão banda larga, que nada! 3G e 4G, então, nem se imaginava. O acesso à internet era feito por meio do pulso telefônico, sendo necessária uma linha específica para esse procedimento.
Depois que esse “problema” de conexão foi “resolvido” pelas bandas largas, ocorreu uma avalanche de novas tecnologias e, de repente, os smartphones transformaram nossas vidas. Não há um dia sem que você não olhe para a telinha do seu celular para jogar, conversar, entrar nas redes sociais, tirar foto, inclusive selfie, gravar vídeo, fazer check in, utilizar um dos inúmeros aplicativos e, claro, telefonar também.
A próxima geração dos dispositivos móveis pretende ser uma evolução do boom que foram os smartphones e fornecer serviços extremamente úteis e outros nem tanto. Essa nova geração são as “wearable technology”, ou seja, as “tecnologias vestíveis” que são dispositivos que podem ser acoplados ao corpo para realizar diversas funções.
O mais famoso é o Google Glass, um dispositivo em formato de óculos, desenvolvido pelo Google. Por meio do Glass, o usuário observa todas as funcionalidades sem precisar apertar algum botão e utilizar as mãos. Com um simples “Ok, Glass”, o usuário inicia no sistema. Muitas pessoas já testaram e afirmam que a experiência é positiva. Por exemplo, o técnico do time de futebol Atlético de Madrid utiliza-o durante as partidas para acompanhar o desenvolvimento e a performance dos jogadores. E há médicos utilizando essa nova tecnologia durante cirurgias, para acompanhar a situação do paciente sem ter que desviar a atenção.
Além do Glass, outras “tecnologias vestíveis” estão aparecendo constantemente na mídia, como é o caso dos relógios inteligentes, desenvolvidos por vários fabricantes, que podem desde tirar fotos e até controlar batimentos cardíacos. Há também o The Dash Headphone, parecido com um ponto eletrônico, que pode produzir músicas, controlar a saúde do usuário e auxiliar durante atividades físicas. O Cuff, um colar que possui um localizador GPS, pode ser acionado em momentos de perigo. O Ring, um anel que permite ao usuário controlar aparelhos eletrônicos com movimentos com a mão. Lentes de contato para diabéticos, desenvolvidas pelo Google, permitem que o diabético controle o seu nível de açúcar de maneira prática, sem precisar dos furinhos nos dedos.
Há muitas opções surgindo no mercado e outras tantas sendo produzidas. Vale pesquisar sobre o assunto e entender como adaptar seus novos projetos e uni-los às novas tecnologias.