A conversão de energia nuclear pode ter como origem transformações produzidas no núcleo de átomos. Essas transformações podem ser devidas à fusão de dois núcleos de átomos leves, de baixo número atômico, formando um átomo mais pesado ou também pela fissão de um núcleo de átomo pesado, formando dois ou mais núcleos mais leves.
Nos dois casos, há uma liberação de energia na forma de calor devida à redução da massa dos produtos da reação em relação à massa dos átomos reagentes.
A reação nuclear controlada pode ser utilizada para a produção de energia elétrica em usinas termonucleares por meio de ciclos termodinâmicos.
Vários são os tipos de reatores nucleares para a produção de energia elétrica. Os mais comuns são os reatores resfriados por líquidos, que podem ser: um metal líquido (LMCR – liquid metal cooled reactor), um líquido orgânico (OMCR – organic moderated and cooled reactor), água pressurizada (PWR – pressurized water reactor) ou água fervente (BWR – boiling water reactor), sendo os dois últimos os mais frequentemente usados.
A tecnologia utilizada nos reatores de Angra dos Reis é a do PWR, que é a mais utilizada em usinas termonucleares terrestres e em aplicações para a propulsão naval. Nos reatores da operadora PECTO, em Fukushima, recentemente acidentados, é a do tipo BWR.
Em termos simples, a diferença entre os dois tipos é que o vapor gerado no reator BWR no processo de resfriamento das varetas de combustível é expandido na turbina acionadora do gerador elétrico, enquanto no reator PWR há um circuito primário de circulação de água refrigerante a alta pressão que não se vaporiza no núcleo do reator e é responsável pela refrigeração dos elementos combustíveis; esta água líquida a alta temperatura passa por um trocador de calor vaporizando a água de um circuito secundário que é expandida na turbina.
Assim o vapor que se expande na turbina no caso do PWR não é radioativo, ao contrário do vapor produzido no BWR, uma vez que o circuito primário fica totalmente isolado pelas paredes de contenção do reator. Embora com certo grau de segurança maior, tanto a usina PWR como a BWR dificilmente passariam ilesos sofrendo um terremoto de intensidade 8,9 na escala Richter, seguido de um tsunâmi de grande intensidade, como o observado no Japão em 11 de março de 2011.
A figura 1 mostra o esquema de uma planta termonuclear do tipo BWR .
A figura 2 mostra o esquema de uma planta termonuclear do tipo PWR.
Mais informações acesse o artigo Conversão de Energia Nuclear
Boa noite .Gostaria de saber como funciona o Reator Nuclear de pesquisa e o de energia?Desde já agradeço
qual o tipo de sistema que garante que a usina pwr é mais segura que a bwr e como que ele funciona ?
qual o tipo de reator nuclear usado em angra ?
Olá Guilherme!
O texto cita que “a tecnologia utilizada nos reatores de Angra dos Reis é a do PWR, que é a mais utilizada em usinas termonucleares terrestres e em aplicações para a propulsão naval.”
Podemos te ajudar em mais alguma dúvida? 🙂
Agradecemos a visita ao BLOG da Mauá! Continue acompanhando as novidades por aqui 😉
PWR
O reator CANDU funciona bem?
Um complexo nuclear com 03 reatores PWR e 02 reatores CANDU não seria interessante já que estes receberiam o urãnio recuperado dos 3 primeiros?
Olá Reinando,
para mais informações, acesse o artigo completo sobre Conversão de Energia Nuclear no site da Mauá:
http://www.maua.br/imprensa/artigos 🙂