Limites do Possível: Transformers

Transformers

Você já soube por aqui o que é possível ou não para que um robô de Exterminador do Futuro fosse criado. Agora continuamos buscando saber quais outras coisas mirabolantes da ficção científica poderiam existir hoje em dia. Dessa vez, veremos o que há de verdade por trás de robôs bacanosos que se transformam em caminhões, carros e motos. Sim, Transformers!

Já é possível criar um transformer hoje em dia?

Para quem não conhece nenhum dos dois filmes da série (aqui vamos desconsiderar outros itens da franquia de sucesso, como desenhos animados, action figures e séries de TV), os Transformers são robôs gigantes que possuem em seu núcleo uma energia ancestral vinda do All spark, um artefato em forma de cubo capaz de dar vida a dispositivos eletrônicos.

Como forma de disfarce na terra, eles assumem formas de carros, por exemplo. São robôs imensos de cerca de cinco metros de altura, dotados de inteligência e capacidade de ataque armado comparáveis às de um exército humano. É preciso um disfarce para não assustar a humanidade.

O que de tudo isso é real? Com a ajuda dos professores de Engenharia da Mauá para esclarecimentos técnicos, vamos aos limites do possível.

Hoje, temos robôs gigantes autoconscientes capazes de mudarem de forma, reconstruírem-se e que possuem armamento próprio? Vamos por partes 😉

Robôs gigantes ainda não são uma realidade para nós (aquele Gundam em tamanho real que tinha no Japão não conta, hein?!) – não em forma humanóide, como os robôs do filme. Temos sim máquinas imensas que movem pontes e outros máquinários do tamanho de prédios. Mas nenhum deles é capaz de sair andando pelas ruas. Ainda.

The Slauerhoffbrug

Porém, já existem robôs do tamanho de humanos jogando futebol, “Há uma competição realizada no mundo inteiro chamada Futebol de Robôs, que conta com diversas categorias. Há desde robôs pequenos até robôs do tamanho de humanos. A Mauá participa todo ano dessa competição com um time. “São robôs que colaboram entre si para atingir um resultado”, comenta o Coodernador e professor do curso de Engenharia de Controle e Automação Eduardo Cabral, sobre robôs “gigantes” que já existem hoje em dia.

Quanto a ser autoconsciente, já discutimos anteriormente um pouco sobre singularidade e outras formas de inteligência artificial. Apesar de não chegarmos ainda ao nível de complexidade possível para que um robô se passe por humano, já estamos bem avançados.

Existem alguns experimentos com resultados interessantes sobre a capacidade de mudar de forma e se reconstruir, como um robô modular que se reagrupa após ser desmontado. Desenvolvido na Universidade da Pennsylvania, ele mostra suas capacidades no vídeo abaixo. Existe também uma cadeira robô zumbi (é!) que volta a sua forma original após ser destruída – ela mesma se “cura”, por assim dizer.

Mais interessante ainda é o Superbot, um robô que assume várias formas e que funciona mesmo quando é quebrado em pedaços. Ele é capaz de, após analisar o ambiente em que irá agir, tomar uma forma mais viável para concluir sua missão. Se ele precisar escalar algo, pode assumir uma forma que tenha pernas, por exemplo. Claro que ele ainda não funciona num nível colossal como um transformer, que assume forma de um avião, mas, convenhamos, já é um robô de respeito.

“Um robô desse porte deve contar com uma fonte de energia massiva, talvez nuclear”, afirma o professor Cabral sobre a fonte de energia necessária para movimentar um robô gigante. “Não dá para especular se já existe esse tipo de fonte de energia adaptada a um robô, mas se houver necessidade, não deverá haver problema em desenvolver uma”. Uma coisa curiosa é que já existe uma bateria nuclear do tamanho de uma moeda.

Nos resta a parte de armamento próprio. Sobre isso vale lembrar que os mais avançados robôs que existem nasceram dentro de pesquisas militares ou possuem alguma finalidade do tipo. Não é preciso especular muito para concluir que um robô evoluído o bastante para mudar de forma já foi cogitado como algum tipo de armamento. Teoricamente, essa é a parte fácil (pois é!).

Então nosso saldo fica assim: já temos robôs inteligentes que se preservam e se reconstroem, mas não de uma forma tão evoluída como a do filme.

Você sabe o que isso quer dizer, não? É só uma questão de tempo até termos um Optimus Prime andando entre nós.

Claro que não muito tempo… 😉

5 Replies to “Limites do Possível: Transformers”

    1. Quantos erros de gramática muma frase só…

      Credo!

      "transformes sao legais mais nao sao reais engenaria que trasforma e real"

      Transformers são legais, mas não são reais, engenharia que transforma é real ___ acho que ele deve quere ter dito isso. O_o

      Gostei mais do vídeo do que de post.

      1. Boa noite!

        Querido, tire a "trave" do teu olho antes de falar da sujeirinha no olho do outro.
        Ou então nos explique o que significa MUMA, "Sr. Cleiton Pasquale"!!!

        Abraços…

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