Em tempos de constantes mudanças, de isolamento e de incertezas, nós muitas vezes adentramos em pensamentos de medo, angústia e solidão. Mas não devemos nos esquecer das coisas e pessoas que trazem à nossa vida muito amor, força, paz e esperança.
Sinônimo de força, amor, resiliência, resistência, dedicação, é a mãe. Mãe, palavra que se torna tangível na vida do ser humano nas mais diversas formas: são mães de sangue, mães de criação, tias, avós, entre outros, que trazem a nós o conforto, apoio e proteção, e que certamente são alicerce em toda a nossa jornada.
Pensando nisso, a Mauá conversou com 2 egressas para entender os desafios da maternidade principalmente com a chegada da Pandemia e como as mães, que muitas vezes têm uma jornada múltipla e se dividem entre o trabalho, os filhos, a casa e muitos outros, estão enfrentando esta nova realidade.
Daniela Nascimento Paesani é formada em Engenharia de Alimentos (turma de 1998) e atualmente divide o seu tempo entre o trabalho sob o regime de home office e a educação de sua filha, Pietra.
A Mauá também conversou com Luciana Cecarello, da turma 30.000 de Engenharia Elétrica, que quis deixar uma mensagem a todas as mães, além de palavras de incentivo e apoio para enfrentarmos a Pandemia de forma mais leve e feliz.
“Muitas datas têm significado particularmente especial em minha vida…aniversários (meu e de todos os meus queridos), data da colação de grau e do baile de formatura, início do primeiro emprego e tantas outras… Mas uma trouxe uma transformação grande em minha vida: 11 de março de 2020. Foi exatamente nesse dia que realizamos uma reunião na empresa e a partir daí fomos orientamos a trabalhar em casa até segunda ordem. Algo que a gente imaginava que não duraria mais do que 15 dias, só não imaginou que estes 15 dias seriam multiplicados por diversas vezes.
Eu posso dizer que minha vida virou de cabeça para baixo, assim como a dos outros bilhões de habitantes deste amado planeta! Da noite para o dia nós precisamos nos reinventar em muitos sentidos. Passamos por um período de adaptação, no qual salas de jantar, quartos de hóspede, cozinhas, salas e sacadas ganharam um novo significado no ambiente doméstico, isso sem falar na disputa de espaços entre todos da família: filhos tendo aula on-line, maridos/esposas em reuniões virtuais muitas vezes no mesmo cômodo, milhares de novas perguntas sem resposta que a gente tinha que responder mesmo assim, e acima de tudo, o medo e a incerteza do que estava por vir. Passamos pela crise do álcool gel, da máscara N95 e similares (para depois comprar as “bonitinhas” e ainda querer combinar com a roupa). Nós viramos todos reis/rainhas dos apps de entrega, alguns descobriram um chef escondido e muita gente apelou para outros talentos ocultos para não “pirar na batatinha”. E acho que este é o maior aprendizado e legado que esta crise que parece não ter fim nos trouxe…aprendemos a superar nossos medos, nossas incertezas, a dar apoio a quem precisa, a encontrar formas criativas de celebrar e estar perto, ainda que virtualmente, a se superar de diversas formas. Ficamos mais pacientes, mais resilientes, mais abertos, mais humanos. A pandemia é sim, muito triste, muitas vidas foram ceifadas neste período, mas ela também nos traz uma perspectiva de vida completamente diferente sobre o verdadeiro valor de tudo o que nos cerca.
Para concluir, queria deixar umas dicas que aprendi neste último ano; algumas eu já praticava e intensifiquei, outras eu implementei e me ajudaram muito! Espero que ajudem vocês também:
- não economize elogios e nem deixe de falar o quanto você ama/aprecia alguém. Essas pequenas atitudes fazem uma enorme diferença pra quem recebe mas, acredite, muito mais para quem faz;
- não se preocupe em demasia com a opinião alheia. Faça aquilo que você julga correto e toque sua vida;
- beba água e pratique exercícios físicos, na medida do possível. Nossa máquina divina não nasceu para ficar parada;
- sorria! Não importa se as pessoas estão vendo ou não, mas é uma delícia a gente conviver com pessoas bem-humoradas. Permita-se ser assim, não custa nada;
- seja piegas o quanto você quiser. Mande emojis de coração, termine suas reuniões mandando beijo e um tchauzinho, demonstre o seu afeto;
- conecte-se com Deus de seu entendimento e/ou com o seu lado espiritual. Isso dá sentido à vida e ajuda a tornar a carga muito mais leve;
- assista menos à TV. Compartilhe mais, interaja mais, divirta-se mais;
- conecte-se com as coisas boas da sua vida. Reveja seus álbuns de família e dê uma olhada no seu de formatura, com a certeza de que essa “sessão nostalgia” lhe deixará “legalzão/legalzona”!
Mães, colegas de faculdade e heroínas, a vocês o meu total reconhecimento! Eu as cumprimento por enfrentarem esta jornada múltipla! Um feliz e abençoado dia para vocês (que merecem, com muito louvor, serem reconhecidas todos os dias).
Um beijo carinhoso!”
Mãe: o maior amor e mais bonito! Parabéns pelo seu dia!
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