A Anbima, em parceria com o Datafolha, entrevistou 3,4 mil pessoas no ano passado para tentar identificar os comportamentos dos investidores e da população quando o assunto é DINHEIRO (saiba mais no Raio X do Investidor Brasileiro – 2.ª edição)!
Em 2018 o percentual de brasileiros que tinham algum saldo aplicado em produtos de investimento se manteve em 42% – mesmo percentual da pesquisa do ano anterior.
No entanto, o levantamento mostra que dos 33% dos brasileiros que economizaram em 2018, 48% aplicaram em produtos financeiros – em 2017 o percentual era de 42%. A pesquisa mostra também que apenas 23% resolveram apostar em uma nova aplicação no ano passado, enquanto 59% aplicaram em produtos financeiros em que já tinham dinheiro investido em outros anos.
Quem são os investidores brasileiros?
– 49% são casados, com renda familiar mensal de R$ 5 mil;
– 84% trabalham ou têm atividade remunerada;
– 54% são homens. Têm, em média, 42 anos;
– 53% moram no Sudeste do Brasil;
– 56% pertencem à classe C;
– 47% têm Ensino Médio.
Onde o brasileiro investe?
– 4% em Fundos de Investimento;
– 5% em Títulos Provados;
– 6% em Previdência Privada;
– 88% em Poupança!
Preferência nacional, a poupança é o principal destino das economias dos investidores brasileiros. O perfil predominante é daqueles com mais de 25 anos, maior escolaridade, renda superior a dois salários e pertencentes às regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (39%). O Norte e o Nordeste têm uma participação muito tímida nos investimentos de forma geral, não apenas na poupança.
Quando analisada exclusivamente a renda, 44% das pessoas que recebem mais de dez salários declaram guardar dinheiro na poupança. O percentual cai para 28% entre os entrevistados que ganham até dois salários mínimos.
Como o brasileiro investe?
– 70% pessoalmente no banco;
– 29% no aplicativo do banco;
– 14% no site do banco;
– 4% no App da corretora;
– 4% no site da corretora;
– 2% em clubes de investimentos;
– 1% não sabe.
70% dos brasileiros que investem preferem a moda tradicional e vão pessoalmente ao banco para realizar suas aplicações.
Há quem prefira a comodidade da tecnologia a seu favor, 29% aproveitam a modernização do mercado e utilizam aplicativos bancários e 14% recorrem aos sites de banco – quem prefere aplicar dessa forma está concentrado nas classes A/B e ganham acima de cinco salários mínimos.
E a aposentadoria, de onde virá?
Para refletir: atualmente, mais da metade da população brasileira (56%) acredita que será sustentada apenas pelo Governo (Previdência Social) quando chegar à aposentadoria.
Agora, onde o brasileiro busca informações sobre investimento?
A consulta presencial segue como a maneira preferida dos investidores para obter informações sobre produto financeiro: 42% sentem-se mais seguros em um bate-papo com gerente para tirar dúvidas sobre seus investimentos, 33% recorrem a amigos ou parentes e 28% vão buscar informações em sites de notícias ou blogs especializados no assunto.
As consultorias de investimento e os aplicativos de corretoras começaram a chamar a atenção dos investidores, passando de 17% para 20% e de 11% para 13%, respectivamente.
E aí, #partiu mudar essa estatística e aumentar o número de investidores?
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