Bruna Alencar Angelini e Bruna Areias Barbosa são alunas da 5.ª série e formandas do curso de Engenharia Civil. Elas decidiram dedicar o seu TCC a um tema de interesse social: mobilidade urbana.
De olho na Linha 18 – Bronze – do metrô no ABC Paulista, que será implementada a partir de 2019 e interligará São Paulo com a região do Grande ABC, as alunas resolveram trazer novas possibilidades para a construção do trilho desse trem, visando ao menor impacto ao meio ambiente, menor índice de desapropriação de imóveis e vias públicas, mais economia e mais agilidade na construção, com base no estudo de caso do primeiro trem suspenso do mundo: monotrilho de Wuppertal, na Alemanha. O projeto visa à implementação de estrutura metálica biapoiada e tem seus argumentos justificados por meio de uma comparação com as ‘tradicionais’ estruturas monoapoiadas de concreto.
Na EUREKA 2014, o projeto recebeu muitos elogios de Francisco Antônio Soeltl, Secretário de Desenvolvimento Econômico e Relações do Trabalho de São Caetano do Sul, que se mostrou bastante interessado na proposta.
Na apresentação do TCC, que aconteceu em 28 de novembro, as estudantes conseguiram transmitir aos professores e colegas o ‘inconformismo’ e a ‘sede de mudança’, necessários para se inovar.
Confira a entrevista que fizemos com Bruna Areias Barbosa. 🙂
BLOG da Mauá: Qual a mensagem que desejam transmitir com esse trabalho?
Bruna: No trabalho buscou-se apresentar as vantagens e desvantagens do monotrilho, bem como suas características técnicas operacionais, além de sugerir a implantação de uma estrutura alternativa para o monotrilho que será instalado na região do ABC. Foi realizado um estudo comparativo entre os modos diferentes de transporte de passageiros em massa eo levantamento da demanda futura. O trabalho busca trazer informações sobre monotrilhos instalados em outras cidades do mundo para servirem de base para o desenvolvimento da estrutura alternativa. A estrutura proposta tem por objetivo diminuir o impacto ambiental da região de implantação da Linha 18 – Bronze, bem como reduzir a área de desapropriações envolvidas. Nesse contexto foi realizado o dimensionamento da estrutura alternativa, além de um estudo comparativo entre a estrutura convencional e a eproposta.
BLOG da Mauá: Por que escolheram o tema e qual foi o processo para desenvolverem o trabalho?
Bruna: O tema foi escolhido com base nos problemas que a estrutura usual em concreto causaria na região de implantação da Linha 18 – Bronze. A fim de viabilizar uma solução que melhor se ajuste às condições geológicas da região e otimize o deslocamento da população, foi proposto um estudo alternativo para o monotrilho da linha em questão. Em decorrência de grande parte de o traçado ser constituído por um elemento físico condicionante para o desenvolvimento da linha, o Ribeirão dos Meninos, o estudo sugere uma estrutura metálica biapoiada nas margens do rio.
BLOG da Mauá: Valeu a pena estudar na Mauá?
Bruna: A Mauá é uma excelente Instituição e foi essencial para o nosso amadurecimento durante os cinco anos de estudo de Engenharia Civil. Hoje, atuando no mercado de trabalho, podemos perceber que tudo o que aprendemos foi muito importante para a nossa formação e nos ajudará a enfrentar os desafios da profissão e gerar boas expectativas de sucesso ao longo da carreira profissional.
Gostaríamos de expressar a nossa satisfação em ter realizado esse TCC, pois tivemos a oportunidade de nos envolver em diversos conteúdos e, dessa forma, realizar um trabalho de Engenharia propriamente dito.
Cumprimentamos as autoras desse TCC pelo ótimo trabalho desenvolvido e desejamos muito sucesso e realizações profissionais!
Na Mauá é assim: quando mentes inovadoras se encontram, grandes ideias acontecem. 😉
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Mauá, sempre formando mentes inovadoras…